segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Swing (sexo grupal)

O swing ou troca de casais é um relacionamento sexual entre dois casais estáveis que praticam sexo grupal. Existem correntes que consideram o swing quando um casal adiciona um ou mais elementos numa relação sexual.

Tipos de swing

* Soft Swing - troca de parceiros com caricias, beijos e sexo oral, não há penetração.
* Hard Swing - troca de parceiros com penetração.

Conforme a interação entre os participantes o swing pode ser:

* Sexo no mesmo ambiente com bissexualismo (masculino ou feminino)
* Sexo no mesmo ambiente com troca de carícias,sexo oral mas sem troca na penetração
* Sexo no mesmo ambiente com troca na penetração

sexo acontece com homens e mulheres como também acontece mulher com mulher(bi ou lesbica) ou homem com homem(gay ou bi).

Conforme a orientação sexual dos participantes o swing pode ser:

MFFM
swing entre mulheres bissexuais e homens heterossexuais
MFMF
swing entre mulheres e homens heterossexuais
FMMF
swing entre mulheres heterossexuais e homens bissexuais
MMFF
swing entre mulheres e homens bissexuais

Clube de swing

São locais destinados à prática de swing, com acesso restrito apenas a casais. Em algumas festas temáticas pode ser permitida a entrada de pessoas sozinhas, de um ou ambos os sexos, para fins de ménage. Os clubes podem ser exclusivos para casais swingers, ou terem outras atividades (boate erótica, por exemplo), reservando um dia da semana para eventos swingers. Alguns dos clubes permitem o acesso a pessoas sozinhas em alguns dias da semana ou em alguns casos em espaços separados dos casais.

A maioria dos clubes de swing é dividida em dois espaços: uma boate com música de diversos tipos (gravada ou ao vivo) e um "espaço íntimo", acessível por uma porta discreta.

A boate: sua estrutura pouco difere de uma boate convencional. Os casais dançam, consomem bebida e petiscos como em qualquer boate. O diferencial está nas brincadeiras eróticas e na apresentação de stripteases masculinos e femininos. Às vezes, também ocorrem performances de casais strippers, ou com objetos eróticos. Os strippers costumam interagir com a platéia, mas só o fazem se devidamente autorizados pelo casal ou pessoa abordada. No primeiro sinal de desinteresse, se afastam. A pista de dança pode ter queijinhos e mastro para facilitar danças eróticas. Em alguns locais, também há estrutura para sex shop, janela indiscreta, paredão e box transparente com chuveiro para performances com água.

O espaço íntimo: varia conforme a casa de swing, embora camão e darkroom sejam tradicionais. A seguir, uma breve descrição do que é possível encontrar na área íntima de uma casa de swing:

* camão ou tatame: cama enorme na qual vários casais praticam sexo simultaneamente. Ao seu redor, é comum a presença de vários casais assistindo e estimulando os demais participantes
* darkroom ou jogo do quarto escuro (pt): ambientes sem iluminação, completamente escuro, com poltronas ou sofás nos quais os casais trocam carícias ou mesmo relacionam-se sexualmente. O estímulo desejado é mais auditivo que visual, e permite grande privacidade
* aquário: quartos com paredes de vidro nos quais os casais se relacionam a portas fechadas enquanto do lado de fora outros assistem
* confessionário: salas com camas ou poltronas individuais, separadas do ambiente externo por treliça. Permitem a quem está de fora assistir a relação sexual
* labirinto: sala com pouca iluminação, estruturada na forma de labirinto, cujo objetivo é encontrar a saída. No trajeto, os casais trocam carícias e encontram pequenas surpresas, como confessionários, espalhados pelo ambiente.
* cadeira erótica: cadeira especialmente projetada para facilitar grande número de posições sexuais

Livros

* BARASH, David. O mito da monogamia. Rio de Janeiro: Record, 2007. 322p. ISBN 9788501075888
* TALESE, Gay. A mulher do próximo: uma crônica da permissividade americana antes da era da Aids. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. 484p. ISBN 8535902139
* PARTRIDGE, Burgo. Uma história das orgias São Paulo: Planeta do Brasil, 2004. 228p. ISBN 8589885097
* FOSTER, Barbara. FOSTER, Michael. HADADY, Letha. Amor a três: dos tempos antigos aos dias de hoje. Rio de Janeiro: Record: Rosa dos Tempos, 1998. 486p. ISBN 8501051691
* MILLET, Catherine. "A vida sexual de Catherine M." Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.216p. ISBN 8500009055
* FRIAS FILHO, Otavio. "Queda livre": Ensaios de risco. São Paulo: Companhia das letras, 2003. 178-240p. ISBN 8535904476
* JÚLIO MORGADO, "Swing": Um livro esclarecedor sobre a prática swing: Artipol, 2006. ISBN 989-20-0482-5
* BELLE. "Swing: a Vida Real de uma Praticante da Troca de Casais": Matrix, 2007. 178p. ISBN 9788587431998

Filmes

* 2005 - Pintar ou Fazer Amor (Peindre Ou Faire L'amour)
* 2004 - Perto Demais (Closer)
* 1999 - De olhos bem fechados (Eyes Wide Shut)
* 1990 - Henry e June (Henry & June)
* 1979 - Calígula (Caligula)
* 2002 - Zebra Lounge

Ménage à trois

"Ménage à trois" ou simplesmente "ménage" é uma expressão de origem francesa que significa "mistura a três" e é utilizada para designar os relacionamentos sexuais entre três pessoas. Podem ser dos seguintes tipos:

* MMF : Dois homens e uma mulher com bissexualidade masculina;
* FFM : Duas mulheres e um homem com bissexualidade feminina;
* MFM : Dois homens e uma mulher sem bissexualidade;
* FMF : Duas mulheres e um homem sem bissexualidade;
* MMM : Três homens em ato homossexual;
* FFF : Três mulheres em ato homossexual.

Nos últimos anos, certas casas noturnas destinadas a casais liberais têm sido um espaço para iniciação e prática do ménage. Elas existem nas cidades maiores do Brasil e em diversas partes do mundo. Tais casas são clubes noturnos com pista de dança e serviço de bar, como se fossem boates tradicionais, acrescentando-se o fato de possuirem salas individuais e coletivas, para prática de sexo coletivo ou exibicionismo, labirinto erótico, mini-cinema e outras atrações do gênero.

Via de regra, a entrada de homens desacompanhados é controlada nestes lugares, o que leva muitos deles a contratarem garotas de programa para formarem um casal e assim poder adentrar aos clubes. São os chamados "casais de mentira" ou "casais arranjados", alvo de polêmica entre os freqüentadores.

A prática do ménage, como a do swing, oferece aos iniciantes um mundo novo de sensações e também um certo risco. Tal risco pode ser físico ou emocional. No plano físico, os riscos dizem respeito às DSTs. No emocional, dizem respeito às reações, nem sempre previsíveis, diante da experiência. É idéia corrente que casais afetivamente envolvidos devem dialogar e ponderar muito a respeito da entrada no mundo do sexo coletivo. Costuma-se dizer que um casal deve estar bem entrosado e "bem resolvido" antes de tentar algo do tipo. Casais que buscam neste mundo um meio para melhorar relacionamentos ruins, ou desgastados, correm um risco de piorar as coisas.

Ultimamente, a mídia tem associado à bissexualidade, notadamente a feminina, um teor estético de proporção inédita. Isto tem estimulado, no início do século XXI, a prática do ménage, com popularização das casas noturnas relacionadas ao assunto e crescente número de eventos, muitos secretos, para o exercício desta fantasia.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Baco, o Deus da putaria.

Baco era o filho do deus olímpico Júpiter e da mortal Sêmele. Deus do vinho e da folia, representava seu poder embriagador, suas influências benéficas e sociais. Promotor da civilização, legislador e amante da paz. Líber é seu nome latino e Dioniso é seu equivalente grego.

Sémele quando estava grávida exigiu a Júpiter que se apresentasse na sua presença em toda a glória, para que ela pudesse ver o verdadeiro aspecto do pai do seu filho. O deus ainda tentou dissuadi-la, mas em vão. Quando finalmente apareceu em todo o seu esplendor, Sémele, como mortal que era, não pôde suportar tal visão e caiu fulminada. Júpiter tomou então das cinzas o feto ainda no sexto mês e meteu-o dentro da barriga da sua própria perna, onde terminou a gestação.

Ao tornar-se adulto, Baco apaixona-se pela cultura da vinha e descobre a arte de extrair o suco da fruta. Porém, a inveja de Hera levou-a a torná-lo louco a vagar por várias partes da Terra. Quando passa pela Frígia, a deusa Cíbele cura-o e o instrui nos seus ritos religiosos. Curado, ele atravessa a Ásia ensinando a cultura da vinha. Quis introduzir o seu culto na Grécia depois de voltar triunfalmente da sua expedição à Índia, mas encontrou oposição por alguns príncipes receosos do alvoroço por ele causado.

O rei Penteu proíbe os ritos do novo culto ao aproximar-se de Tebas, sua terra natal. Porém, quando Baco se aproxima, mulheres, crianças, velhos e jovens correm a dar-lhe boas vindas e participar de sua marcha triunfal. Penteu manda seus servos procurarem Baco e levá-lo até ele. Porém, estes só conseguem fazer prisioneiro um dos companheiros de Baco, que Penteu interroga querendo saber desses novos ritos. Este se apresenta como Acetes, um piloto, e conta que, certa vez velejando para Delos, ele e seus marinheiros tocaram na ilha de Dia e lá desembarcaram. Na manhã seguinte os marinheiros encontraram um jovem de aparencia delicada adormecido, que julgaram ser um filho de um rei, e que conseguiriam uma boa quantia em seu resgate. Observando-o, Acetes percebe algo superior aos mortais no jovem e pensa se tratar de alguma divindade e pede perdão a ele pelos maus tratos. Porém seus companheiros, cegados pela cobiça, levam-no a bordo mesmo com a oposição de Acetes. Os marinheiros mentem dizendo que levariam Baco (pois era realmente ele) onde ele quisesse estar, e Baco responde dizendo que Naxos era sua terra natal e que se eles o levassem até lá seriam bem recompensados. Eles prometem fazer isso e dizem a Acetes para levar o menino a Naxos. Porém, quando ele começa a manobrar em direção a Naxos ouve sussurros e vê sinais de que deveria levá-lo ao Egito para ser vendido como escravo, e se recusa a participar do ato de baixeza.

Baco percebe a trama, olha para o mar entristecido, e de repente a nau pára no meio do mar como se fincada em terra. Assustados, os homens impelem seus remos e soltam mais as velas, tudo em vão. O cheiro agradável de vinho se alastra por toda a nau e percebe-se que vinhas crescem, carregadas de frutos sob o mastro e por toda a extensão do casco do navio e ouve-se sons melodiosos de flauta. Baco aparece com uma coroa de folhas de parra empunhando uma lança enfeitada de hera. Formas ágeis de animais selvagens brincam em torno de sua figura. Os marinheiros levados à loucura começam a se atirar para fora do barco e ao atingir a água seus corpos se achatavam e terminavam numa cauda retorcida. Os outros começam a ganhar membros de peixes, suas bocas alargam-se e narinas dilatam, escamas revestem-lhes todo o corpo e ganham nadadeiras em lugar dos braços. Toda a tripulação fôra transformada e dos 20 homens só restava Acetes, trêmulo de medo. Baco, porém, pede para que nada receie e navegue em direção a Naxos, onde encontra Ariadne e a toma como esposa. Cansado de ouvir aquela historia, Penteu manda aprisionar Acetes. E enquanto eram preparados os instrumentos de execução, as portas da prisão se abrem sozinhas e caem as cadeias que prendiam os membros de Acetes. Não se dando por vencido, Penteu se dirige ao local do culto encontrando sua própria mãe cega pelo deus, que ao ver Penteu manda as suas irmãs atacarem-no, dizendo ser um javali, o maior monstro que anda pelos bosques. Elas avançam, e ignorando as súplicas e pedidos de desculpa, matam-no. Assim é estabelecido na Grécia o culto de Baco. Certa vez, seu mestre e pai de criação, Sileno, perdeu-se e dias depois quando Midas o levou de volta e disse tê-lo encontrado perdido, Baco concedeu à ele um pedido. Embora entristecido por ele não ter escolhido algo melhor, deu a ele o poder de transformar tudo o que tocasse em ouro. Depois, sendo ele uma divindade benévola, ouve as súplicas do mesmo para que tirasse dele esse poder.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Súcubo, desejo de vida

Na lenda medieval ocidental, um súcubo (do latim succubus; aquela que está deitada sob) é um demônio com aparência feminina que invade o sonho dos homens a fim de ter uma relação sexual com eles.

O súcubo se alimenta da energia sexual dos homens, e quando invade o sonho de uma pessoa ele toma a aparência do seu desejo sexual e suga a energia proveniente do prazer do atacado. Estão associados a casos de doenças e tormentos psicológicos de origem sexual, pois após os ataques se seguiam pesadelos e poluções noturnas nas vítimas.A contraparte masculina desse demônio é chamada de íncubo.